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Movimento Território Livre

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À toda comunidade que se relaciona com a Faculdade de Direito e Ciências do Estado da UFMG, Esta página visa esclarecer os detalhes de nossa demanda, e debater, de maneira sadia e respeitosa, as questões que têm gerado dúvidas na comunidade acadêmica da UFMG recentemente. Tendo em vista que muitos dos pontos expostos são equivocadamente interpretados e usados como contra-resposta, criamos esta página para que possamos exteriorizar nossas idéias. Dizemos idéias, porque não são absolutas, e estão amplamente abertas ao diálogo e à reformulação que visem à melhoria das condições e convívio de nossa faculdade. 1- Picho A alegação de que o picho é uma forma legítima de manifestação é uma opinião, e como tanto deve ser respeitada. No entanto, entendemos que no caso específico da Faculdade de Direito o picho, da maneira que foi feito acabou por agredir e depredar o patrimônio público. Ainda, entendemos que qualquer manifestação que se sobreponha discricionariamente à outra forma de expressão que por ventura já ocupava determinado espaço (a exemplo da Placa que homenageava José Carlos da Matta Machado) acaba por desconstruir o próprio discurso de livre expressão. Importante ressaltar que, nossa demanda não é por paredes brancas. Nunca nos opusemos aos grafites e demais manifestações que ocupam o 3 andar. Não queremos paredes vazias e sem cor. Queremos manifestações que respeitem o patrimônio público e não sujeitem ao esquecimento outras manifestações prévias. 2 – Catracas Ainda que expressa no texto do abaixo-assinado que está rodando pelo prédio, as catracas não configuram também uma demanda absoluta nem imutável. A demanda é por um mecanismo de controle de acesso ao prédio. Por mecanismo de controle nós não queremos dizer mecanismo de exclusão. Visa-se uma forma de impedir que o prédio da faculdade seja usado para fins estranhos aos que se destina a faculdade. Todos, todos aqueles que justifiquem sua visita, sejam alunos, ex-alunos, professores, funcionários e NÃO ALUNOS continuariam tendo amplo acesso às dependências da faculdade para a realização de suas atividades, desde que não configurem desrespeito ao bom convívio. A razoabilidade da demanda pode ser observada em prédios de outros cursos da UFMG e outros edifícios públicos que contam com sistema de registro e controle. *Alguns posicionamentos sugeriram que aqueles que defendem um mecanismo de controle são contra as cotas. Isso não é verdade. Requerer o controle não significa em nenhum nível ser contra cotas na Universidade. *Alguns posicionamentos sugeriram que somos contra a descriminalização das drogas. Isso não é verdade. Nós não nos manifestamos em nenhum momento quanto à descriminalização das drogas. Mas enquanto a legislação não permitir o seu uso, entendemos que a Faculdade não é o local para que lei ainda vigente seja transgredida. *Nós não somos contra a inclusão de grupos que não fazem parte diretamente da comunidade acadêmica da Vetusta. Nós queremos apenas a sua EFETIVA inclusão e não a mera disponibilização de espaço físico para o exercício de atividades estranhas aos fins que a faculdade se propõe. Não fechamos os olhos para os problemas sociais que estão à nossa volta. *Nós não temos demandas machistas, femininas ou segregadoras. Repudiamos a homofobia, o elitismo e autoritarismo. Não acreditamos que a condição financeira retira ou aumenta o direito de voz e demanda de ninguém. Todos podem falar. *Nossa real demanda é por segurança, bom convívio, valorização e respeito ao patrimônio público e efetiva inclusão social. Para tanto, contamos com a efetiva participação de todos que queiram agregar suas idéias. Nossas demandas não são absolutas! Queremos o diálogo, valorizamos o debate e o respeito, até porque todos queremos uma Vetusta sempre melhor.

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