12º Batalhão de Infantaria - 1989

O 12º Batalhão de Infantaria - BATALHÃO LOMAS VALENTINAS - é umas das unidades mais tradicionais do Exército e faz parte da história de Minas Gerais e, particularmente, de Belo Horizonte. Suas raízes encontram-se no Corpo da Guarnição Fixa da Bahia, criado em 1851. Com a denominação de 16º Batalhão de Caçadores, foi uma das unidades orgânicas da 3ª Divisão de Infantaria. O 12º Regimento de Infantaria participou de várias campanhas internas como a pacificação da Bahia (1920), a revolução Paulista (1924) e a revolução Constitucionalista de São Paulo (1932). Na revolução de 1930 escreveu uma das páginas mais heróicas do Exército quando resistiu, durante seis dias, ao cerco das forças estaduais superiores em número. Em 1944, na 2ª Guerra Mundial, reforçou o 11º Batalhão de Infantaria com 784 praças durante a campanha da Itália.

Entre 1956 1967, forneceu o Contingente Mineiro para integrar o Batalhão SUEZ, que ocupou a faixa de Gaza, entre o Egito e Israel, em missão de paz da ONU. Em 1964, foi a primeira Unidade do Exército Brasileiro a ser acionada na Revolução democrática de 31 de março. Em 1973, com a reestruturação do Exército, o 12º regimento de Infantaria foi extinto, dando origem ao 12º Batalhão de Infantaria e ao 55º Batalhão de Infantaria, com sede em Montes Claros.

Em 1996 enviou um efetivo de 118 militares (Oficiais e Praças) para integrar o Batalhão Brasileiro que atuou em Angola, no continente Africano, como parte da Força de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU). Em 2007, enviou um efetivo de 28 militares ao Haiti, na America Central, também pela ONU.

A partir de 2004, deixou de integrar a 4ª Brigada de Infantaria Motorizada com sede me Juiz de Fora, passando a subordinar-se diretamente à 4º Região Militar sediada em BH. Tem como missão principal estar preparado para missões de Garantia da Lei e da Ordem. Desde 2007 o 12º Batalhão de Infantaria é comandado pelo Tenente Coronel de Infantaria João Marcos Machado de Oliveira.